
Numa jogada que pegou muitos de surpresa, Vladimir Putin decidiu puxar o saco — e como! — das forças armadas da Coreia do Norte. Numa carta enviada a Kim Jong-un, o presidente russo não economizou elogios ao exército do país asiático, chamando os soldados de "corajosos" e "leais até a medula".
Não é todo dia que a gente vê um líder mundial babando ovo pra Coreia do Norte, não é mesmo? Mas Putin, sempre cheio das surpresas, resolveu dar um tapinha nas costas do ditador — e olha que as costas são bem estreitas, diga-se de passagem.
O que diz a carta?
Segundo fontes que tiveram acesso ao documento (e que preferiram não se identificar, claro), o texto é um verdadeiro festival de bajulação. Putin destacou:
- A "disciplina de ferro" das tropas norte-coreanas
- O "espírito combativo inabalável" dos soldados
- A "lealdade incondicional" ao líder Kim Jong-un
Pra quem tá achando que isso é só um elogiozinho qualquer, pense de novo. Na geopolítica, cada palavra pesa ouro — e Putin sabe muito bem disso.
Por que agora?
Bom, aí é que tá o pulo do gato. Especialistas em relações internacionais — aqueles que não perderam totalmente a esperança na humanidade — acreditam que a jogada russa tem tudo a ver com:
- O isolamento crescente da Rússia no cenário global
- A necessidade de novos aliados em tempos de sanções
- O velho ditado: "os inimigos dos meus inimigos são meus amigos"
Não custa lembrar que tanto Moscou quanto Pyongyang estão com as costas contra a parede no que diz respeito às relações com o Ocidente. Coincidência? A gente duvida.
"É uma dança delicada entre dois países que precisam um do outro, mas não querem parecer desesperados", comentou um analista que preferiu não se identificar — afinal, ninguém quer problemas com nenhum dos dois governos.
E o que Kim Jong-un acha disso?
Até o momento, o ditador norte-coreano não se manifestou publicamente sobre a carta. Mas convenhamos: dificilmente ele vai recusar um elogio, ainda mais vindo de um dos poucos líderes mundiais que ainda trocam figurinhas com ele.
Resta saber se essa troca de gentilezas vai se traduzir em algo mais concreto — como, sei lá, mais cooperação militar ou acordos econômicos que desafiem as sanções internacionais. O tempo — e os próximos capítulos dessa novela geopolítica — dirão.