
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, se pronunciaram de forma contundente sobre os recentes ataques de Israel na Faixa de Gaza, classificando as ações como uma clara violação do direito internacional. A declaração conjunta dos líderes foi interpretada como um recado velado aos Estados Unidos, principal aliado de Israel.
Posicionamento conjunto contra violações
Durante uma conversa telefônica, Putin e Xi expressaram profunda preocupação com a escalada de violência no Oriente Médio. Ambos enfatizaram a necessidade de uma solução pacífica para o conflito, baseada no respeito ao direito internacional e nos princípios da Carta das Nações Unidas.
Principais pontos da declaração:
- Condenação aos ataques israelenses em territórios palestinos
- Defesa de uma solução de dois Estados
- Chamado à comunidade internacional para mediar o conflito
- Crítica implícita ao apoio dos EUA a Israel
Tensões geopolíticas em alta
Analistas políticos veem o posicionamento conjunto de Moscou e Pequim como mais um capítulo na crescente rivalidade entre as potências ocidentais e o eixo Rússia-China. A crise no Oriente Médio se transformou em mais um palco para essa disputa de influência global.
"Essa declaração conjunta é claramente dirigida aos Estados Unidos, mostrando que Rússia e China estão alinhadas em desafiar a hegemonia ocidental em questões internacionais", avalia um especialista em relações internacionais.
Repercussão internacional
O pronunciamento dos líderes russo e chinês ocorre em um momento particularmente delicado das relações internacionais, com:
- A guerra na Ucrânia ainda em curso
- Tensões crescentes no Mar da China Meridional
- Eleições presidenciais nos EUA se aproximando
Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza continua crítica, com organizações internacionais alertando para uma catástrofe sem precedentes na região.