Terremoto Político em Tóquio: Primeiro-Ministro do Japão Joga a Toalha em Menos de Um Ano
Premiê do Japão renuncia em menos de um ano; crise política

Parece que o jogo político no Japão acabou de ganhar um capítulo digno de roteiro de cinema. Yoshihide Suga, aquele que herdou o bastão de Shinzo Abe num momento crítico, simplesmente jogou a toalha. E olha que não deu nem tempo do sujeito esquentar a cadeira!

O anúncio caiu como uma bomba nesta sexta-feira — dessas que deixam todo mundo com a pulga atrás da orelha. Suga, com aquela cara de poucos amigos que lhe é característica, admitiu que não concorrerá à liderança do Partido Liberal Democrata (PLD). Traduzindo: é o fim da linha para seu mandato como premier.

E Agora, José?

O timing? Francamente, péssimo. Estamos a apenas três semanas das eleições gerais, e o barco fica à deriva. Suga justificou a decisão — veja só — para focar… nas medidas contra a COVID-19. Sério mesmo? A impressão que fica é que o homem leu a sala e entendeu que a batalha estava perdida.

Ah, e a popularidade? Uma ladeira abaixo. Caiu para níveis alarmantes, beirando os 30%. O povo japonês, claro, não engoliu a gestão pandêmica — e quem pode culpá-los? —, sem falar naquela teimosia em seguir com os Jogos Olímpicos em plena crise sanitária. Uma aposta arriscadíssima que, convenhamos, não colou.

O Legado de Suga: Um Quebra-Cabeça Inacabado

Assumiu em setembro de 2020 com a missão hercúlea de dar continuidade às políticas de Abe. Mas, entre você e eu, o sujeito nunca conseguiu sair da sombra do antecessor. Sua administração foi marcada por… bem, por críticas. Muitas críticas.

E o que vem por aí? Uma sucessão poderosa no PLD. Nomes como Taro Kono, o ministro da Reforma Administrativa, e Fumio Kishida, ex-ministro das Relações Exteriores, já esfregam as mãos. A disputa promete ser acirrada — daquelas que rendem manchete por dias.

O Japão, agora, encara um dos períodos mais instáveis de sua política recente. A renúncia de Suga não é apenas a saída de um homem; é o sintoma de uma crise mais profunda. E o mundo, é claro, observa com atenção. Afinal, não é todo dia que a terceira maior economia do planeta fica sem timoneiro.

Resta saber quem terá estômago para assumir o desafio. Alguém se habilita?