
Imagine só: uma pintura da icônica Estátua da Liberdade, mas com cores que fogem do tradicional verde-azulado. Pois é, essa obra causou rebuliço — e acabou sendo barrada de uma exposição nos Estados Unidos. O motivo? Dizem que era para não 'cutucar' o então presidente Donald Trump.
Não é de hoje que arte e política se misturam, mas essa história tem um gosto meio amargo de censura. A tal pintura — que ninguém esperava que virasse caso de Estado — mostrava a dama da liberdade com tons mais vibrantes, quase como um protesto visual. Mas alguém lá em cima achou melhor não arriscar.
O que tinha de tão perigoso na pintura?
Bom, pra começar, a artista (que preferiu não aparecer muito nessa história) deu uma repaginada radical no símbolo americano. Em vez daquela pátina clássica, cores quentes e contrastantes — como se a estátua tivesse pegado um sol forte no verão nova-iorquino.
«Parecia mais uma crítica visual ao governo da época», comentou um curador que pediu anonimato. «E aí veio a ordem: melhor não colocar lenha na fogueira.»
O silêncio que fala alto
O mais curioso? Ninguém assumiu oficialmente a decisão. Ficou aquele «telefone sem fio» entre organizadores, patrocinadores e — quem sabe? — assessores da Casa Branca. O que se sabe é que a obra sumiu da lista de expostas sem explicação pública.
Artistas locais ficaram com a pulga atrás da orelha. «Se até a Estátua da Liberdade vira tabu, o que sobra pra liberdade de expressão?», questionou um muralista de Brooklyn, enquanto misturava tintas num ateliê cheio de pincéis espalhados.
E o público? Nem ficou sabendo
Aqui entra o detalhe mais irônico: a maioria dos visitantes nem desconfiou do sumiço da obra. A exposição seguiu normalmente, com suas paisagens e retratos convencionais. Mas nos bastidores, o debate esquentou.
- De um lado: «É prudência política»
- Do outro: «É censura disfarçada»
- No meio: curadores mordendo a língua
E você, o que acha? Até onde vai o direito de reinterpretar símbolos nacionais? Será que arte deve mesmo pisar em ovos pra não irritar governantes?
Enquanto isso, a tal pintura — que poderia ter virado o centro das atenções — ficou mofando num depósito. Até que, sabe-se lá quando, alguém tenha coragem de exibi-la sem medo de represálias políticas.