
Não é todo dia que a política japonesa vira assunto no Brasil, mas quando um partido conservador — apelidado de 'Trump japonês' — começa a ganhar terreno, até os mais desatentos prestam atenção. O que está acontecendo no outro lado do mundo pode ter mais a ver com a gente do que imaginamos.
Um terremoto político no Japão
Enquanto o Brasil discute inflação e futebol, o Japão vive uma reviravolta silenciosa — mas barulhenta nas urnas. O partido em questão, que até pouco tempo era visto como marginal, agora assusta a oposição com discursos nacionalistas e propostas duras contra imigração. Parece familiar? Pois é.
Os analistas estão divididos: uns veem só mais um surto populista passageiro, outros acreditam que essa é a nova cara da política global — cada país com seu próprio 'Trump' ou 'Bolsonaro'. E o Japão, que sempre foi visto como estável, agora entra nessa dança.
Por que isso importa para o Brasil?
- Economia: O Japão é um dos maiores investidores no Brasil. Se as políticas mudarem, nossos portos e fábricas podem sentir.
- Diplomacia: O alinhamento com o Ocidente pode esfriar, afetando acordos comerciais.
- Tendências: O que acontece lá muitas vezes chega aqui com atraso — e ninguém quer surpresas.
Curiosamente, enquanto o partido cresce, a imprensa japonesa parece tão perdida quanto a brasileira em 2018. 'É só protesto', dizem uns. 'É irreversível', garantem outros. No meio disso, a população — cansada de décadas de estagnação — parece disposta a arriscar.
E você, acha que é moda passageira ou veio para ficar? Uma coisa é certa: o tabuleiro geopolítico está ficando mais imprevisível — e não só por causa das guerras tradicionais.