
O clima no Ninho do Urubu está longe de ser tranquilo. Enquanto o time entra em campo para brigar por nada menos que três títulos nesta reta final de temporada, os problemas fora do gramado parecem crescer na mesma proporção da pressão por resultados.
Não é exagero dizer que o Flamengo vive uma espécie de circo dos horrores burocrático. Só nesta semana, duas bombas estouraram: a saída do diretor de futebol Bruno Spindel (que nem durou seis meses no cargo) e a confusão envolvendo o empresário de Arrascaeta, que soltou farpas contra a diretoria.
Elenco no limite
Os jogadores, claro, tentam manter o foco. "A gente tá aqui pra jogar bola", diz um dos veteranos do elenco, que preferiu não se identificar. Mas é difícil ignorar o barulho quando a torcida já começa a assobiar no Maracanã - e olha que ainda estamos em abril!
O técnico Tite, sempre diplomático, tenta apagar incêndios: "Crises existem em todos os clubes grandes. O importante é como reagimos". Só que, entre nós, essa reação precisa vir rápido. O Carioca pode até parecer pequeno, mas perder mais um título para o Fluminense seria um desastre de relações públicas.
Libertadores como termômetro
O verdadeiro teste virá na Libertadores. Se o time vacilar contra o Bolívar ou Palestino, a panela de pressão pode explodir de vez. E aí, meu amigo, nem o Mister Pós-Jogo consegue segurar a bronca.
Curiosamente, o elenco rubro-negro parece jogar melhor justamente quando a casa está caindo. Foi assim em 2019, lembra? Mas contar com essa "mágica" todo ano é pedir pra passar aperto.
Enquanto isso, nas redes sociais, a torcida se divide entre:
- Os que pedem cabeças rolando
- Os que defendem "deixar o time trabalhar"
- E aquela turma que só quer saber do próximo meme do Gabigol
Uma coisa é certa: no Flamengo, tranquilidade é artigo raro. E essa temporada promete ser mais eletrizante que novela das nove - no bom e (principalmente) no mau sentido.