
O cenário político em Portugal ganhou um novo capítulo com a nomeação de Luis Montenegro como primeiro-ministro. O líder da Aliança Democrática (AD) assume o cargo em um momento delicado, marcado por uma maioria frágil no parlamento e pressões internas e externas.
Desafios imediatos
Montenegro terá que lidar com uma coalizão instável, já que sua aliança conquistou apenas 80 das 230 cadeiras no Parlamento. Isso significa que ele precisará negociar com outros partidos para aprovar medidas importantes, como o Orçamento do Estado.
Tensões com a extrema-direita
Outro ponto crítico é a relação com o partido de extrema-direita Chega, que obteve um crescimento significativo nas últimas eleições. Montenegro já declarou que não formará alianças com o grupo, mas a pressão para negociar pode aumentar.
Expectativas econômicas
O novo governo também herdará desafios econômicos, incluindo o controle da inflação e o aumento do custo de vida, que têm afetado a população portuguesa. Analistas apontam que as primeiras medidas de Montenegro serão cruciais para definir o rumo do país nos próximos anos.