
Eis que Montes Claros acaba de ganhar um presente cultural daqueles de fazer inveja a muita cidade grande por aí. A Prefeitura, num daqueles movimentos que a gente vê e pensa "é isso mesmo?", adquiriu o imponente Solar Mendes — sim, aquele casarão histórico que todo mundo admira quando passa pela região central.
E olha, não foi qualquer negociação. Um investimento que beira os R$ 2.3 milhões, sabe? Dinheiro que, convenhamos, está sendo direcionado para algo que realmente importa: a cultura da nossa gente.
O prefeito Humberto Souto — que parece estar com um foco especial na área cultural ultimamente — não escondeu o entusiasmo. "É mais que uma compra, é um resgate", disse ele, com aquela convicção de quem sabe que está fazendo história. E está mesmo.
O que muda na prática?
O Solar Mendes não vai ser apenas mais um prédio bonito na paisagem. A ideia é transformá-lo numa extensão do Centro Cultural Hermes de Paula, que já é queridinho dos montes-clarenses. Imagina só:
- Novos espaços para oficinas culturais (aquelas que sempre têm fila de espera)
- Ampliação das áreas de exposição — os artistas locais devem comemorar
- Melhor infraestrutura para receber eventos maiores
- Preservação de um patrimônio que estava ali, esperando para ser valorizado
E sabe o que é melhor? Tudo isso sem precisar construir do zero, mas adaptando o que já existe com inteligência e respeito à história.
Um passado que vira futuro
O Solar Mendes não é qualquer propriedade. Com sua arquitetura que conta segredos de outras épocas, o imóvel estava lá, quietinho no seu canto, até ser notado pela administração municipal. Agora, instead of ficar só na contemplação, vai ganhar vida nova.
O processo de aquisição? Tramitou na velocidade que a gente até estranha quando se trata de poder público — coisa rara, mas que mostra prioridade. Publicado no Diário Oficial, aprovado, e já era.
É daquelas notícias que a gente lê e pensa: "por que não fizeram isso antes?" Mas melhor tarde do que nunca, não é mesmo?
Montes Claros segue escrevendo sua história cultural com letras cada vez mais garrafais. E a população — ah, a população — ganha um espaço a mais para respirar arte, cultura e história.
Que venham as reformas, a adaptação, e que logo logo possamos todos desfrutar desse novo capítulo na vida cultural da cidade. Porque cultura, meus amigos, não é luxo — é necessidade.