
O clima entre Brasília e Washington não está nada amistoso. E a coisa pode ficar feia, para ser sincero. Fontes bem próximas ao Planalto revelaram que o presidente Lula não está nem um pouco satisfeito com os rumores que circulam por aí – especulações sobre novas sanções dos Estados Unidos contra o Brasil.
Não, ele não vai ficar quieto. Muito pelo contrário. A reação que está sendo desenhada nos bastidores é, nas palavras de um assessor, "dura, firme e sem rodeios". Uma resposta diplomática à altura do que consideram uma provocação desnecessária.
O que está por trás dessa tensão toda?
O cerne da questão, ao que parece, gira em torno de desentendimentos geopolíticos que vêm se arrastando. Os americanos estariam insatisfeitos com algumas posições do governo brasileiro no cenário internacional – principalmente em relação a certos… digamos, parceiros complicados. China e Rússia, para nomeá-los.
Lula, por sua vez, encara qualquer tentativa de interferência externa como uma afronta à soberania nacional. E ele já deixou claro, em mais de uma ocasião, que não admite esse tipo de pressão. A postura é de enfrentamento, não de submissão.
E agora, como fica?
Se as sanções realmente forem impostas, preparem-se para ver um embate diplomático dos grandes. O Itamaraty já estuda medidas de retorsão – termo chique para retalição, basicamente. Pode afetar desde acordos comerciais até cooperação em áreas sensíveis.
É jogo de alto risco. De um lado, a maior potência do mundo. Do outro, um país que não está mais a fim de baixar a cabeça. O recado que Lula quer mandar é claro: o Brasil não é colônia de ninguém. O tempo em que aceitávamos ordens sem questionar ficou para trás.
Resta saber como os EUA vão receber esse baque. Biden, afinal, também enfrenta pressões internas. E relações internacionais… bem, nunca são simples.