Lula e Trump na ONU: Os Discursos que Abalaram a Assembleia Geral em 2025
Lula e Trump na ONU: discursos em choque na Assembleia Geral

Nova York virou palco de um verdadeiro embate de gigantes nesta segunda-feira. E olha, não foi pouco o que esses dois mandatários soltaram no púlpito mais importante do mundo.

Lula chegou lá com aquela cara de quem tem muito a dizer — e disse mesmo. O brasileiro, sabe como é, veio falando em cooperação, naquela linha de que "precisamos uns dos outros". Mas não pense que foi um discurso mole não. Ele cutucou as feridas do comércio internacional, disparou: "O multilateralismo não é uma opção, é uma necessidade vital". Forte, né?

O tom do presidente brasileiro

O que mais chamou atenção — pelo menos pra mim — foi a firmeza quando o assunto era Amazônia. Lula botou o dedo na ferida: "O mundo não suporta mais promessas vazias sobre o clima". E arrematou com uma que deve ter dado arrepios em muita gente: "Protejer nossas florestas é proteger a humanidade". Palavras duras, ditas com aquela convicção de quem tá cansado de blá-blá-blá.

Mas veja bem, não foi só de críticas. Ele propôs coisas concretas, como uma tal de "aliança global pela alimentação". Algo sobre combater a fome de verdade, não apenas nos papéis. Parece que ele queria mostrar que o Brasil tem soluções, não apenas problemas.

E aí chegou Trump...

Ah, o Donald. Como sempre, fez questão de ser o centro das atenções. Diferente do Lula, que falou de coletividade, ele veio com o mantra da soberania nacional — aquele de "America First" que a gente já conhece. E foi direto ao ponto: "Nenhuma nação deve sacrificar sua independência em nome do globalismo".

O mais curioso? Enquanto Lula pedia mais cooperação, Trump defendeu que cada país cuide do seu próprio quintal. Chegou a dizer, com aquela cara séria dele: "As nações fortes constroem um mundo forte". Uma visão bem diferente, você não acha?

  • Economia: Trump fez questão de destacar o crescimento econômico dos EUA sob seu governo
  • Imigração: Puxou o assunto da segurança nas fronteiras, como era de se esperar
  • China: Não perdeu a chance de criticar o que chamou de "práticas comerciais desleais"

E olha só essa: chegou a elogiar alguns países por estarem "colocando seus cidadãos em primeiro lugar". Uma clara mensagem de que o multilateralismo, pra ele, tá em segundo plano.

Dois mundos, um palco

O que fica claro — pra mim pelo menos — é que assistimos a mais do que discursos. Foram duas filosofias de mundo se enfrentando sem nenhum pudor. De um lado, a visão de que os problemas globais exigem soluções globais. Do outro, a crença de que cada país deve fortalecer suas próprias bases primeiro.

E a plateia? Bem, dava pra sentir a tensão na sala. Alguns aplaudiam entusiasticamente Lula, outros concordavam veementemente com Trump. Uma verdadeira demonstração de como o mundo tá dividido nessas questões.

No final das contas, ambos os presidentes mostraram que têm convicções fortes — e não têm medo de expô-las no cenário mundial. Resta saber qual visão vai prevalecer nos próximos anos. Uma coisa é certa: a ONU não será mais a mesma depois desse dia.