
Parece que o Planalto virou um verdadeiro formigueiro às vésperas de uma grande viagem. E não é pra menos! Com o relógio correndo implacavelmente – faltando meras 48 horas para a decolagem –, o presidente Lula ainda não tem uma comitiva fechada para embarcar com destino a Nova York.
A informação, que chegou a causar certo frisson entre os assessores mais próximos, revela um quebra-cabeças logístico de última hora. A viagem, marcada para a próxima semana, tem um objetivo nobre: a Assembleia-Geral das Nações Unidas. Um evento de peso, do tipo que exige discursos ensaiados e, claro, uma equipe afinada ao lado do mandatário.
Mas a realidade, ao que tudo indica, é um pouco menos organizada. Fontes próximas ao Palácio do Planalto sussurram que a definição de quem vai acompanhar o presidente ainda está – pasmem – em aberto. Uma verdadeira sinuca de bico para o protocolo e a assessoria internacional.
O que está por trás do atraso?
Bom, ninguém crava um motivo único. Uns apontam para agendas conflitantes de ministros e altos funcionários. Outros mencionam uma certa… deliberada lentidão na tomada de decisões. É aquela velha história: quando muitos são responsáveis, às vezes ninguém realmente é.
O fato é que a imagem lá fora importa. E muito. Uma comitiva presidencial não é só um grupo de pessoas num avião; é um símbolo de prioridades governamentais. Quem embarca manda um recado claro sobre quem está no centro das decisões.
E agora, José? A pressão é grande. Resta saber se nos próximos dois dias a máquina governamental vai engrenar e fechar o time – ou se Lula vai acabar decolando com uma lista de última hora, fruto de uma correria de fazer inveja a conexão perdida em Guarulhos.
Uma coisa é certa: em Brasília, o clima é de espera. E de olho no telefone.