
Representantes da comunidade judaica no Brasil manifestaram forte repúdio às declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas. Em pronunciamento, o mandatário brasileiro teria feito analogias consideradas "equivocadas e perigosas" por líderes da coletividade judaica.
Reação imediata da comunidade
Em nota oficial, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) classificou as palavras de Lula como "um desserviço à paz". Segundo a entidade, o discurso presidencial "distorce a realidade do conflito" e "ignora o direito de Israel à autodefesa".
Rabinos e lideranças comunitárias reforçaram o posicionamento:
- As declarações minimizam o terrorismo do Hamas
- Há preocupação com o aumento do antissemitismo
- O Brasil sempre foi um exemplo de convivência pacífica
O que disse Lula?
O presidente brasileiro, em discurso na última semana, comparou ações israelenses a "práticas nazistas" durante a Segunda Guerra Mundial. A analogia gerou revolta não só na comunidade judaica brasileira, mas também em autoridades israelenses.
"São comparações que não contribuem para o diálogo e só alimentam ódio", afirmou o presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro.
Impacto nas relações bilaterais
Analistas políticos alertam que as declarações podem afetar as relações diplomáticas entre Brasil e Israel. O governo israelense já convocou o embaixador brasileiro para explicações.
Próximos passos:
- Reunião entre comunidade judaica e governo federal
- Possível retratação pública
- Monitoramento de incidentes antissemitas