Ira condena ataque israelense que eliminou premiê huti no Iêmen: crise se intensifica
Irã condena ataque israelense que matou premiê huti

O clima no Oriente Médio está mais pesado do que um tijolo. E não é para menos. O Irã soltou um comunicado duríssimo — daqueles que deixam a poeira levantando — condenando com todas as letras o ataque aéreo israelense que matou o primeiro-ministro do movimento huti no Iêmen. E olha que as palavras não foram escolhidas à toa.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, não mediou esforços. Ele definiu a ação como um "crime horrível". Sim, com essas exatas palavras. E ainda por cima aproveitou para dar uma cutucada nos Estados Unidos, afirmando que Washington é cúmplice do que chamou de "agressões israelenses".

A situação é complexa e perigosa. Do outro lado, os hutis — que controlam boa parte do Iêmen — já prometeram retaliação. E quando esse grupo fala em revidar, é melhor levar a sério. Eles têm histórico de perturbar a navegação no Mar Vermelho e de lançar mísseis contra alvos que consideram inimigos.

O que isso significa na prática?

Bom, a morte de uma figura tão importante num ataque tão direto não é algo que passe em branco. É como jogar gasolina numa fogueira que já não estava precisando. A região, que já era um barril de pólvora, agora vê a chama se aproximar perigosamente.

O governo iraniano ainda emitiu um alerta — quase um prenúncio — de que ações como esta só tendem a aumentar a instabilidade geral. E convenhamos, eles entendem do assunto. As relações entre Teerã e os hutis são estreitas, para dizer o mínimo.

O que vem pela frente? Difícil prever. Mas uma coisa é certa: os ânimos estão exaltados, as retóricas estão inflamadas e o risco de uma escalada maior é real. Muito real.