Record BA e Polícia Civil Lançam Parceria Inédita para Localizar Desaparecidos na Bahia
Record BA e Polícia Civil em parceria por desaparecidos

Eis que surge uma daquelas iniciativas que a gente torce para dar certo — e olha, dessa vez parece que vai. A Record Bahia e a Polícia Civil acabam de fechar uma parceria que, convenhamos, era mais do que necessária. Quem nunca viu aquela foto de alguém sumido no mural das redes sociais e desejou poder fazer algo a mais?

Pois é. Agora, a emissora vai abrir espaço em seu programa Balanço Geral Bahia para exibir semanalmente casos de desaparecimentos. Não é só um quadrinho de dois minutos, não. A coisa vai ser feita com seriedade — e o melhor: com acompanhamento direto da Delegacia de Localização de Pessoas Desaparecidas (DLPD).

Como vai funcionar na prática?

Toda semana, a Polícia Civil vai selecionar casos considerados prioritários — aqueles que mais precisam de visibilidade, que estão parados há tempo, ou que envolvem pessoas em situação de vulnerabilidade. A Record BA entra então com o poder da televisão aberta: imagens, detalhes, entrevistas com familiares… tudo que possa ajudar a trazer pistas.

Não é só exibir e torcer. A delegada Tatiana Mota, que comanda a DLPD, deixou claro: a expectativa é que a população participe. Afinal, quantas vezes alguém viu algo e não soube pra quem falar? Agora, a ponte entre quem vê e quem investiga fica mais curta.

E os números assustam…

Só em 2025, já são mais de 200 boletins de ocorrência registrados na capital baiana. Duzentas famílias esperando — e a maioria são jovens, sabia? A gente fala tanto em tecnologia, em celular que rastreia tudo, mas no fim, ainda são pessoas que somem sem deixar rastro.

Por isso essa parceria chega como um sopro de esperança. Televisão ainda é o meio que chega na casa de todo mundo — no interior, na periferia, no apartamento, na roça. É por aí que a informação corre.

E não para por aí. A Record também vai manter um espaço fixo no site dela com todos os casos em aberto. Quem preferir acompanhar pela internet, já sabe: é só ficar de olho.

No fim das contas, o que importa é uma coisa só: encontrar quem está perdido. E se for pela TV, pelo rádio, pelo zap ou pelo grito — que seja.