
O que começou como mais uma madrugada tranquila na Zona Oeste do Rio se transformou num verdadeiro campo de batalha. Por volta das 4h da manhã, o silêncio foi quebrado por rajadas de fuzil — e não foram poucas. A Polícia Civil partiu pra cima de alvos ligados ao TCP, o Terceiro Comando Puro, e o resultado foi dramático.
Oito homens morreram no confronto. Oito. A maioria com passagem pela polícia, envolvidos até o pescoço com tráfico e milícia. A operação foi pesada, hein? Cerca de 120 policiais, todos dos grupos de elite — o GAECO e o DRACO — fecharam a região e meteram o pé na porta.
E olha o que acharam:
- Seis fuzis — sim, fuzis — do tipo AR-15 e 556
- Pistolas, claro, porque bandido não vive sem
- Quase meia tonelada de maconha — isso mesmo, 500 quilos!
- Dinheiro vivo, é lógico, porque facção move grana pra caramba
Os PMs do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também entraram na dança. A região é quente, dominada pelo TCP, e os traficantes responderam com fogo pesado. Teve troca de tiros que pareceu filme de ação — só que de verdade, com morte de verdade.
E não parou por aí. Dois carros foram apreendidos — um deles com até blindagem caseira. Imaginem a cara de pau. E um caveirão, aquele blindado famoso da PM, foi usado pra entrar no meio do fogo cruzado. Os policiais revidaram, é claro. E aí... o saldo foi triste, mas esperado.
O Delegado Carlos Henrique Ferreira, que coordenou a ação, não hesita: "Foi resposta a uma série de ataques recentes contra nossas equipes". Ou seja, a coisa tava feia, e a polícia foi para cima. A comunidade ficou em pânico — escolas fechadas, comércio parado, ninguém sabia pra onde correr.
Ah, e é claro: o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado, os corpos removidos, e agora a investigação continua. Será que vai dar em mais alguma coisa? A gente torce — mas duvida. No Rio, às vezes parece que a guerra não tem fim.