
O cenário no Oriente Médio está mais tenso do que um violino desafinado, e agora o próprio chefe militar de Israel resolveu dar um puxão de orelhas no governo. Segundo fontes internas, o alto comando das Forças Armadas israelenses teria alertado Benjamin Netanyahu sobre os perigos de uma ocupação total da Faixa de Gaza.
Não é segredo para ninguém que Netanyahu anda com os ânimos à flor da pele — mas parece que até os generais estão achando que ele está prestes a pisar em falso. "É uma cilada, Bino!", deve ter dito algum assessor militar, referindo-se aos riscos estratégicos de assumir o controle absoluto da região.
O que está por trás do aviso militar?
Os motivos do desacordo são tão complexos quanto um tabuleiro de xadrez em 4D. Por um lado, há a pressão política interna por uma resposta dura. Por outro, os militares enxergam três problemas capitais:
- O custo humano e financeiro de administrar Gaza seria astronômico — estamos falando de manter 2 milhões de pessoas sob controle militar
- A comunidade internacional já está de olho gordo em Israel
- O vácuo de poder poderia criar novos grupos extremistas, como ervas daninhas brotando no asfalto rachado
"É como segurar um ouriço com as mãos desprotegidas", comentou um analista anônimo. Quanto mais forte você aperta, mais se machuca.
E agora, José?
Netanyahu se encontra entre a espada e a parede. Se ignorar os militares, pode perder apoio crucial. Se ceder, arrisca parecer fraco perante sua base. Enquanto isso, Gaza continua sendo o palco de uma tragédia grega moderna — só que sem final feliz à vista.
Curiosamente, essa não é a primeira vez que os uniformizados dão um chega pra lá nos políticos. Em 2014, durante a Operação Margem Protetora, houve atritos semelhantes. Parece que alguns nunca aprendem, não é mesmo?