França anuncia reconhecimento do Estado Palestino em setembro: o que isso significa para o cenário internacional?
França reconhecerá Estado Palestino em setembro

Eis uma notícia que vai dar o que falar: a França, sempre com seu jeito sui generis de lidar com diplomacia, decidiu cutucar a onça com vara curta. Nesta quarta (24), o Palácio do Eliseu soltou o verbo — em setembro, o país vai reconhecer oficialmente a Palestina como Estado soberano. Não é brincadeira.

O que muda no tabuleiro geopolítico?

Pois é, meu caro. A França não é qualquer ator nesse xadrez internacional. Segundo analistas, a decisão pode:

  • Colocar pressão sobre outros países da UE (Alemanha, estou olhando pra você)
  • Desequilibrar as negociações de paz já capengas entre Israel e Palestina
  • Dar fôlego novo à Autoridade Palestina — que anda meio sem credibilidade por lá

Não é de hoje que os franceses fazem rodeios sobre o assunto. Macron já tinha dado sinais, mas agora botou o pé no acelerador. Será estratégia eleitoral? Jogo de poder? Ou simplesmente aquela velha "exceção francesa" que tanto nos encanta (e irrita)?

Reações imediatas

Enquanto a Palestina comemorou como torcida em gol de placa, Israel reagiu com aquela cara de poucos amigos. O ministro das Relações Exteriores israelense chamou a decisão de "erro histórico que premia o terrorismo". Já os EUA — sempre eles — ficaram naquele silêncio constrangedor de quem não quer tomar partido.

E o Brasil nisso tudo? Bom, como sabemos, por aqui já reconhecemos o Estado Palestino desde 2010. Mas convenhamos: nosso peso na mesa das negociações é... digamos... diferente do francês.

O timing é tudo

Setembro não foi escolhido à toa. A Assembleia Geral da ONU acontece justamente nesse mês — palco perfeito para um anúncio bombástico. A França quer fazer barulho, e como!

Detalhe curioso: a decisão vem num momento em que a União Europeia está mais dividida que torcida em clássico de futebol. Enquanto alguns países (como Suécia e Irlanda) já reconhecem a Palestina, outros seguem na retranca.

E você, o que acha? Jogo de cena ou virada de mesa? Uma coisa é certa: o Oriente Médio nunca foi terra de consensos, e essa novidade francesa promete esquentar ainda mais o caldeirão.