
Em um apelo emocionado, membros da família Pahlavi, deposta durante a Revolução Islâmica de 1979, pediram publicamente que o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, renuncie ao poder para evitar um possível banho de sangue no país.
Os descendentes do último xá do Irã, Mohammad Reza Pahlavi, afirmam que a situação atual no país se assemelha aos momentos que antecederam a revolução, com crescente insatisfação popular e repressão violenta por parte do regime.
Contexto histórico
A Revolução Islâmica, ocorrida há mais de quatro décadas, derrubou a monarquia secular no Irã e estabeleceu o atual regime teocrático. Desde então, a família Pahlavi vive no exílio, enquanto o país enfrenta sanções internacionais e tensões políticas constantes.
Apelo por mudanças pacíficas
Em sua declaração, os Pahlavi enfatizaram a importância de uma transição de poder pacífica, argumentando que a renúncia de Khamenei poderia abrir caminho para reformas democráticas sem necessidade de mais derramamento de sangue.
"A história nos ensina que regimes autoritários eventualmente caem, mas o preço pago pelo povo pode ser terrível", afirmou um representante da família em entrevista.
Cenário político atual
O Irã tem enfrentado uma onda de protestos nos últimos anos, com manifestantes exigindo mudanças políticas e econômicas. A repressão violenta a esses movimentos tem sido amplamente condenada pela comunidade internacional.
Analistas políticos sugerem que o apelo da família Pahlavi reflete a crescente pressão sobre o regime iraniano, tanto interna quanto externamente.
Reações internacionais
O chamado da família deposta tem recebido atenção global, com vários governos ocidentais expressando preocupação com a situação dos direitos humanos no Irã. No entanto, até o momento, não há indicações de que Khamenei pretenda abandonar o poder.
Especialistas alertam que qualquer mudança no cenário político iraniano teria implicações significativas para o equilíbrio de poder no Oriente Médio e nas relações internacionais.