
Em mais um capítulo da crise no Oriente Médio, os Estados Unidos rejeitaram nesta quarta-feira uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo imediato em Gaza. A decisão acirrou as tensões geopolíticas e levantou questionamentos sobre o papel americano no conflito.
O veto que abalou a diplomacia
O projeto, proposto pela Argélia, recebeu 13 votos a favor e 1 abstenção (Reino Unido), mas foi barrado pelo veto dos EUA - único entre os membros permanentes a se opor. A medida ocorre em meio a escalada de violência que já deixou milhares de mortos em Gaza nos últimos meses.
Reações internacionais
A decisão americana gerou ondas de protestos:
- Autoridades palestinas classificaram o veto como "um aval à continuação do massacre"
- Países árabes prometem levar o caso à Assembleia Geral da ONU
- Rússia e China criticaram a "postura unilateral" dos EUA
O posicionamento dos EUA
Em defesa do veto, a embaixadora americana Linda Thomas-Greenfield argumentou que a resolução "poderia comprometer negociações sensíveis em curso" para libertação de reféns. Os EUA preparam uma contraproposta que condiciona o cessar-fogo à libertação dos israelenses sequestrados pelo Hamas.
O que esperar agora?
Analistas apontam três cenários possíveis:
- Intensificação dos combates em Gaza sem mediação internacional
- Pressão crescente sobre Israel por parte da comunidade árabe
- Possível isolamento diplomático dos EUA no Conselho de Segurança
A situação mantém o mundo em alerta enquanto civis continuam pagando o preço mais alto no conflito.