
O clima no Itamaraty é de tensão contida. Fontes do próprio ministério revelam que circulam alertas sobre possíveis novas punições dos Estados Unidos ao Brasil — e desta vez, o motivo é direto: a aproximação do governo Bolsonaro com a Rússia.
Não é especulação vaga. Há indícios concretos de que Washington está de olho no alinhamento político e comercial de Brasília com Moscou, especialmente em meio ao conflito na Ucrânia. E olha, isso pode custar caro.
O que está por trás das ameaças?
Segundo diplomatas que preferiram não se identificar (óbvio, né?), a avaliação é que as sanções podem vir em cascata. Não se trata apenas de gestos simbólicos — estamos falando de impacto real na economia, com possíveis restrições a produtos brasileiros ou complicações em transações financeiras internacionais.
Não é de hoje que os americanos observam com desconfiança a postura do Brasil em relação à Rússia. Mas agora, parece que a paciência se esgotou.
E o Itamaraty? Como reage?
Por dentro, a movimentação é intensa. Há reuniões técnicas quase diárias para avaliar cenários e preparar contramedidas. Uma coisa é certa: ninguém quer ser pego de surpresa.
Mas aqui vai um ponto crucial: será que o governo Bolsonaro subestimou a reação americana? Alguns analistas já sussurram que sim. A aposta em uma neutralidade confortável pode estar prestes a cobrar seu preço.
E não é só o Itamaraty que está preocupado. O setor privado também já sinaliza nervosismo. Afinal, ninguém quer ver exportações travadas ou relações comerciais históricas serem afetadas por escolhas geopolíticas arriscadas.
O jogo geopolítico e os riscos reais
Washington não costuma brincar em serviço quando decide agir. As sanções podem vir de várias formas: desde bloqueios a empresas específicas até restrições a setores inteiros. E aí, meu amigo, o buraco é mais embaixo.
O Itamaraty sabe disso. E agora? Agora é esperar — e torcer para que a diplomacia consiga reverter um quadro que, francamente, parece cada vez mais perigoso.
Resta saber se o Palácio do Planalto finalmente vai acordar para a gravidade da situação. Porque uma coisa é certa: com ou aviso, os americanos não costumam dar segundas chances quando seus interesses estratégicos estão em jogo.