Polêmica nos EUA: Governo Trump barra atletas trans em competições femininas
EUA negam vistos para atletas trans em esportes femininos

O governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, decidiu chutar o balde em uma questão que já divide opiniões há tempos. A partir de agora, atletas transgênero não terão mais direito a vistos para competir em categorias femininas no país. A medida, anunciada nesta segunda-feira (4), promete acirrar ainda mais os ânimos nesse debate espinhoso.

Não é de hoje que o tema esquenta os ânimos nos EUA. O governo alega que a decisão visa "proteger a integridade do esporte feminino". Mas, cá entre nós, a justificativa soa mais como um soco no estômago para a comunidade LGBTQIA+. "É uma afronta à diversidade", disparou uma fonte próxima ao movimento, que preferiu não se identificar.

O que muda na prática?

Se você pensa que isso é só mais uma daquelas leis que ficam no papel, engano seu. A coisa é séria:

  • Atletas trans que já competiam nos EUA podem ter seus vistos negados na renovação
  • Novas solicitações serão automaticamente barradas
  • Competições internacionais no território americano terão que seguir a regra

E olha que o timing não poderia ser pior - estamos a menos de um ano das Olimpíadas. Imagina o trabalhão que vai dar para atletas que já estavam se preparando?

Reações não faltam

Enquanto grupos conservadores comemoram a decisão como uma "vitória para o esporte justo", ativistas estão pegando no pé. "Isso não tem nada a ver com esporte e tudo a ver com política", disparou Mara Keisling, diretora do Centro Nacional para Igualdade Transgênero.

Do outro lado do muro, a senadora Kelly Loeffler (que, diga-se de passagem, já foi dona de time de basquete) soltou fogos: "Finalmente estamos protegendo nossas atletas". Mas será mesmo? A ciência ainda debate sobre vantagens competitivas - e a resposta não é tão preto no branco assim.

Enquanto isso, nas redes sociais, a briga está feia. De um lado, os que acham que "biologia não é discussão". Do outro, quem defende que "gênero vai muito além de cromossomos". E no meio? Atletas que só querem competir em paz.