Numa jogada que pegou muitos de surpresa — mas que, se formos honestos, já vinha dando sinais há tempos — os Estados Unidos decidiram cortar relações com a UNESCO. Sim, aquela organização que todo mundo associa a patrimônios da humanidade e educação global. A notícia veio como um balde de água fria, mas será mesmo tão inesperada assim?
O governo americano, sempre cheio de reviravoltas, justificou a decisão com um discurso sobre "prioridades estratégicas". Traduzindo: dinheiro e política, como sempre. Eles alegam que a organização está "muito politizada" e, claro, não batem bem com algumas decisões recentes. Alguém aí lembra daquela polêmica com a Palestina? Pois é.
O que isso significa na prática?
Sem rodeios: vai faltar grana. Os EUA eram um dos maiores contribuintes — ou melhor, eram, no passado mesmo, porque já vinham devendo uma nota. Agora, o buraco no orçamento da UNESCO vai ficar ainda mais evidente.
- Programas de educação em países pobres? Risco alto.
- Projetos culturais ambiciosos? Com certeza mais difíceis.
- Aquela sensação de que o mundo tá mesmo cada um por si? Infelizmente reforçada.
E não pense que é só problema deles. Quando um gigante desses dá as costas, a gente aqui no Brasil sente o vento — mesmo que seja um ventinho fraco, no começo. Já pensou se outros países resolvem seguir o exemplo?
E agora, José?
A UNESCO promete que segue firme — "compromisso inabalável", blá-blá-blá — mas entre você e eu: tá difícil acreditar. Sem os EUA, a organização vira um time de futebol sem o craque. Pode jogar, mas o placar...
Enquanto isso, do outro lado do oceano, o governo americano já deve estar preparando o próximo ato desse drama. Aposto que em breve vão anunciar algum fundo "alternativo" para educação global — com regras bem americanas, claro.
No fim das contas, parece mais um capítulo dessa novela sem fim chamada "isolacionismo versus multilateralismo". E a gente aqui, com pipoca na mão, torcendo pra não dar merda.
