EUA ameaçam sanções contra envolvidos na prisão domiciliar de Bolsonaro — tensão internacional aumenta
EUA ameaçam sanções por prisão de Bolsonaro

O clima entre Brasil e Estados Unidos aqueceu de repente. E não foi por causa do futebol ou do carnaval. Dessa vez, o motivo é sério: Washington deixou claro que não vai ficar de braços cruzados diante da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo fontes próximas ao governo americano, o Departamento de Estado está "profundamente preocupado" com a situação. E mais: já estuda medidas concretas contra quem eles consideram responsáveis por essa decisão judicial.

O que está em jogo?

Não se trata apenas de uma ameaça vaga. Os EUA têm um histórico de usar seu poder econômico como arma política. Congelamento de ativos, restrições de viagem, bloqueios financeiros — o leque de possibilidades é amplo.

E olha que ironia: há poucos anos, Bolsonaro era recebido como aliado na Casa Branca. Agora, sua situação virou um fator de atrito entre os dois países.

Reações no Brasil

Do lado de cá, o governo Lula ainda não se manifestou oficialmente. Mas entre juristas e políticos, a reação foi imediata:

  • "Isso é ingerência descarada", disparou um senador governista
  • "Os EUA deveriam cuidar de seus próprios problemas", ironizou um deputado da oposição
  • Juristas alertam para o risco de "judicialização da política externa"

Curiosamente, até adversários políticos de Bolsonaro criticaram a postura americana. Parece que, quando o assunto é soberania nacional, até rivais se unem.

E agora?

O imbróglio tem tudo para se prolongar. Com eleições americanas se aproximando, a Casa Branca não quer parecer fraca diante de aliados — mas também não pode ignorar críticas de direitos humanos.

Enquanto isso, nos corredores do Itamaraty, diplomatas trabalham nos bastidores para evitar uma crise maior. Afinal, ninguém quer ver a relação bilateral — já complicada — piorar ainda mais.

Uma coisa é certa: essa história está longe de acabar. E você, o que acha? Até onde os EUA podem interferir em assuntos internos de outros países?