Ex-assessor de Trump alerta: EUA prometem retaliação caso Bolsonaro seja preso
EUA ameaçam retaliar se Bolsonaro for preso

O clima entre Brasil e Estados Unidos está pegando fogo — e não é metáfora. Richard Grenell, ex-diretor de Inteligência Nacional durante o governo Trump e uma das vozes mais influentes do Partido Republicano, soltou uma bomba em entrevista recente.

Numa conversa que misturava café gelado e tensão política, Grenell deixou claro: se Jair Bolsonaro for preso e encaminhado ao Complexo da Papuda, os Estados Unidos não vão simplesmente assistir de camarote. A declaração soa quase como um ultimato, algo raro na diplomacia tradicional.

“Nós vamos reagir”, disse Grenell, com aquele tom seco que já conhecemos — sem rodeios, sem meias-palavras. Ele não detalhou que tipo de retaliação poderia ser adotada, mas a mensagem foi clara como água de rio: a situação é levada a sério nos círculos conservadores americanos.

E olha, não é surpresa. Bolsonaro mantém laços estreitos com figuras-chave do Republicanismo, e sua possível prisão seria encarada por muitos como um ataque político, não apenas judicial.

O que está por trás das palavras?

Não se engane: declarações como essa não são só conversa de bar. Refletem um alinhamento ideológico profundo — e, quem sabe, interesses estratégicos que vão muito além das amizades pessoais.

Grenell, que já foi embaixador dos EUA na Alemanha e é próximo de Trump, sabe que cada palavra sua ecoa. E escolheu ecoar bem alto.

Do outro lado, o Itamaraty segue em silêncio — pelo menos publicamente. Mas é difícil acreditar que behind the scenes não estejam rolando conversas quentes. Afinal, ninguém quer uma crise diplomática em ano eleitoral americano.

E o Brasil nisso tudo?

Bom, a gente fica no meio-fogo. De um lado, a Justiça brasileira seguindo seus trâmites. De outro, a possibilidade real de retaliações internacionais — que podem vir como sanções econômicas, pressão em fóruns globais ou até revisão de acordos bilaterais.

Não é exagero dizer que a situação é delicadíssima. E talvez — só talvez — Grenell esteja usando o caso Bolsonaro como peça num xadrez muito maior: o da polarização política global.

Uma coisa é certa: os próximos capítulos prometem. E como.