Numa daquelas falas que deixam todo mundo com a pulga atrás da orelha, o embaixador americano em Israel soltou uma ironia de deixar o presidente francês Emmanuel Macron com os cabelos em pé. O assunto? O velho debate sobre o reconhecimento de um Estado Palestino — aquela discussão que parece nunca ter fim no Oriente Médio.
"Alguns líderes europeus parecem mais empolgados com a ideia do que os próprios palestinos", disparou o diplomata, num tom que misturava sarcasmo com uma pitada de provocação. A referência velada a Macron não passou batida — afinal, a França tem sido uma das vozes mais ativas nesse coro.
O jogo diplomático que esquenta
Enquanto isso, nos bastidores, o clima tá mais tenso que corda de violino em show de rock. A declaração do embaixador americano chegou justamente quando:
- A União Europeia discute medidas mais duras contra assentamentos israelenses
- O governo francês aumenta a pressão por uma solução de dois Estados
- O conflito na Faixa de Gaza completa mais um aniversário sangrento
Não é de hoje que os americanos e franceses dançam nessa corda bamba diplomática. Mas dessa vez, a provocação veio com sobrenome Trump — o embaixador é conhecido por suas declarações alinhadas ao ex-presidente americano.
E as reações? Previsíveis e explosivas
Do lado palestino, a fala foi recebida como um balde de água fria. "Mais uma prova da parcialidade americana", disparou um assessor de Mahmoud Abbas, com aquela cara de quem já esperava por isso.
Já em Paris, os diplomatas franceses mastigaram a ironia com cara de poucos amigos — mas mantiveram a elegância típica de quem não quer criar caso em público. Por trás das cortinas, porém, o clima deve estar mais quente que o verão no deserto do Neguev.
E você, o que acha? Será que essas provocações ajudam em algo ou só jogam gasolina na fogueira? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: o tabuleiro do Oriente Médio continua sendo o xadrez mais complicado do mundo.
