Eis que a Coreia do Norte — sim, aquela mesmo, do mistério e dos desfiles militares — resolveu dar uma bela de uma complicada nos planos de turistas chineses. Quem diria, né? O país, que normalmente parece mais fechado que caixa-forte de banco suíço, está justamente apertando as regras para quem vem do gigante asiático.
Segundo fontes que acompanham o assunto (e não são poucas tentando decifrar Pyongyang), o governo de Kim Jong-un começou a exigir "documentação adicional" e "justificativas detalhadas" para liberar vistos. Coisa que, convenhamos, já era difícil antes — agora então, parece prova de mestrado.
O que mudou?
Antes, o processo era complicado, mas previsível. Agora? Virou um labirinto burocrático digno de filme de espionagem. Entre as novidades:
- Checagem triplicada de antecedentes
- Cartas-convite com selos oficiais (e não qualquer papel rabiscado)
- Prazos mais curtos para estadia — como se alguém quisesse ficar meses lá
Não é como se a Coreia do Norte fosse exatamente "o destino turístico do ano", mas parece que até esse gotejamento de visitantes assustou o governo. Imagina só: em 2024, o número de chineses cruzando a fronteira aumentou como espirro em época de gripe — e isso, meu caro, foi o suficiente para ligar o alerta vermelho.
E os motivos?
Ah, aqui entra a velha paranoia geopolítica misturada com um tantinho de controle social. Especialistas (aqueles que arriscam palpites sobre o regime) acreditam que:
- Pyongyang tem medo de "influências estrangeiras" — como se smartphones e jeans fossem vírus ideológicos
- O aumento repentino pode estar ligado a rotas alternativas de comércio (sabe como é, né?)
- E claro, sempre sobra aquela velha desconfiança: será que não tem espião no meio?
Não dá pra saber ao certo — a Coreia do Norte é mais fechada que diário de adolescente. Mas uma coisa é certa: se você planejava conhecer Pyongyang com aquele grupo de excursão barato... bom, melhor repensar.
