
O grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, divulgou uma declaração conjunta que chamou a atenção pelo tom equilibrado em relação às tensões globais. O documento abordou o conflito no Irã e a guerra na Ucrânia, mas evitou críticas diretas aos Estados Unidos e à Rússia.
Postura diplomática surpreendente
Analistas destacam que o bloco manteve um discurso cauteloso, especialmente em relação aos EUA, mesmo diante das recentes escaladas no Oriente Médio. A declaração não mencionou sanções ou responsabilizações explícitas, optando por um apelo genérico ao diálogo.
Rússia sai ilesa
No que diz respeito ao conflito na Ucrânia, o texto do BRICS foi ainda mais discreto. A Rússia, membro do grupo, não recebeu qualquer menção crítica, apesar da continuidade da guerra. Especialistas interpretam isso como um sinal de alinhamento estratégico dentro do bloco.
Repercussão internacional
A abordagem do BRICS vem sendo vista como:
- Um esforço para manter coesão interna
- Uma tentativa de posicionamento como mediador global
- Um reflexo das complexas relações entre os membros do bloco
Observadores apontam que o equilíbrio da declaração reflete os diferentes interesses econômicos e políticos dos países membros, especialmente considerando as relações comerciais com Washington e Moscou.