O Brasil está prestes a virar uma peça-chave nesse xadrez geopolítico que tá deixando todo mundo de cabelo em pé. Depois de meses de vai-e-vem — aquela enrolação típica de diplomacia —, o governo finalmente resolveu botar as cartas na mesa.
Não é brincadeira não. A coisa tá séria. O Itamaraty já começou os trâmites pra se juntar oficialmente àquela ação judicial que a África do Sul moveu contra Israel lá na Corte Internacional de Justiça, em Haia. O negócio? Acusações pesadas de genocídio durante a guerra em Gaza.
O que tá rolando nos bastidores
Segundo uns papos que vazaram por Brasília, o Lula tá pessoalmente empurrando essa história. Parece que depois daquela treta gigante com o Netanyahu no começo do ano — lembra quando chamou o conflito de Holocausto? —, o presidente decidiu que não ia ficar só na retórica.
- Documentos internos mostram que a Advocacia-Geral da União já tá revisando os argumentos
- O Itamaraty formou um grupo de trabalho só pra isso
- Tem até conversas rolando com outros países da América Latina pra formar uma frente comum
Mas calma lá que não é tão simples assim. Tem um monte de gente torcendo o nariz. A bancada evangélica no Congresso já soltou uns foguetes contra, e os empresários que negociam com Israel tão com a pulga atrás da orelha.
E as consequências?
Se o Brasil realmente entrar nessa fria — ops, quer dizer, nesse processo —, pode esperar barulho. De um lado, vai ganhar pontos com os países árabes e aquela galera progressista internacional. De outro... bom, as relações com Israel provavelmente vão pro beleléu.
"É uma aposta arriscada", soltou um diplomata aposentado que pediu pra não ser identificado. "Mas se der certo, coloca o Brasil num lugar de destaque nas discussões globais sobre direitos humanos."
Enquanto isso, nos corredores do Planalto, o clima é de cautela. Ninguém quer repetir o fiasco daquele caso do Cesare Battisti, lembra? Mas também tão com medo de ficar pra trás num tema que tá mobilizando tanta gente mundo afora.
Uma coisa é certa: nas próximas semanas, os holofotes da política externa brasileira vão estar bem focados nesse processo. E você pode apostar que vai ter muito mais capítulos nessa novela.
