Brasil entra em rota de colisão com Israel no Tribunal Internacional — e gera polêmica com entidade judaica
Brasil apoia ação contra Israel e gera polêmica

Eis que o Brasil resolveu pisar em terreno minado — e não foi com sapatos de borracha. Nesta terça-feira (23), o governo federal decidiu apoiar uma ação no Tribunal Internacional de Justiça contra Israel, acusando o país de violações em territórios palestinos. Uma jogada ousada que, claro, não passou batida.

Enquanto isso, do outro lado do ringue, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) quase engasgou com o cafezinho. Eles não só criticaram a decisão como chamaram de "desbalanceada" — e olha que esse é o termo mais educado que usaram.

O que está em jogo?

O caso é complexo que nem novelas das nove: envolve a ocupação israelense na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, temas que já renderam mais discussão que final de campeonato brasileiro. A ação foi proposta pela Assembleia Geral da ONU, e o Brasil resolveu dar seu pitaco — digo, seu voto de confiança.

Mas calma lá, não foi unanimidade não:

  • A Conib disparou um comunicado dizendo que a posição brasileira "ignora o contexto de legítima defesa"
  • Já o Itamaraty defendeu a decisão como alinhada com a "tradição brasileira de defesa do direito internacional"
  • Especialistas em relações internacionais estão divididos — uns acham corajoso, outros pura provocação diplomática

E agora, José?

O timing não poderia ser mais delicado. Enquanto o mundo vive uma crise geopolítica que faz a Guerra Fria parecer brincadeira de criança, o Brasil resolveu colocar lenha na fogueira. Será estratégia ou tiro no pé? Só o tempo dirá.

Uma coisa é certa: o Itamaraty vai precisar de muito café nas próximas semanas. Porque quando se mexe com Israel, a reação nunca vem em gotas — vem em tsunami diplomático.