
Parece que os ventos estão mudando para os argentinos que sonham em pisar em solo americano. Nesta segunda-feira (28), o governo de Javier Milei — aquele mesmo que não para de surpreender — anunciou um acordo que pode facilitar muito a vida de quem quer visitar os Estados Unidos.
E não, não é brincadeira. A partir de agora, os cidadãos argentinos poderão entrar nos EUA sem aquele visto chato que todo mundo odeia. A medida, que já está sendo chamada de "revolução nas viagens", deve começar a valer em breve — mas ainda não tem data certa, porque burocracia é burocracia, né?
O que muda na prática?
Antes, era aquela novela: documentos, entrevistas, espera interminável... Agora? Só o passaporte e um "bom dia" na imigração. Pelo menos é o que prometem.
- Dispensa do visto tradicional (aquele que custa os olhos da cara)
- Entrada permitida para turismo e negócios
- Estadia de até 90 dias — tempo mais que suficiente para conhecer a Disney e ainda sobra
Mas calma lá, não é passe livre total. O governo americano ainda vai manter aquelas checagens de segurança padrão — porque, vamos combinar, ninguém quer abrir mão disso.
Impacto nas relações bilaterais
Os analistas políticos — aqueles que adoram um "eu te disse" — estão vendo nisso um claro sinal de aproximação entre os dois países. Depois de anos de relações meio morna, Milei parece estar fazendo sua lição de casa direitinho.
"É um movimento estratégico", diz um especialista que prefere não se identificar. "Os EUA estão de olho no potencial argentino, e a Argentina... bem, precisa de bons amigos nesse momento."
Para quem duvidava que o novo presidente conseguiria mudanças concretas, eis aí uma resposta — ainda que pequena, mas barulhenta.
E o turismo? Vai bombar?
Sem dúvida. As agências de viagem já estão com os telefones tocando sem parar. "É como se tivéssemos ganhado na loteria", brinca uma atendente de uma rede de turismo em Buenos Aires.
Os números falam por si:
- Custo médio da viagem deve cair em até 30% (sem contar o visto)
- Expectativa de aumento de 40% no fluxo de turistas no primeiro ano
- Hotéis e atrações turísticas se preparando para receber mais argentinos
Mas nem tudo são flores. Alguns críticos lembram que facilitar a entrada nos EUA pode significar mais "fuga de cérebros" — aquela velha história de profissionais qualificados que decidem tentar a vida no exterior.
Seja como for, uma coisa é certa: os aeroportos argentinos vão ficar bem mais movimentados. E você, já está pensando em arrumar as malas?