Trump na Mira Árabe: Líderes do Golfo Exigem Controle Sobre Israel em Encontro Tenso no Catar
Árabes a Trump: Use poder para conter Israel

Eis que o tapete dourado do Catar testemunhou mais um capítulo dessa novela geopolítica que não cansa de surpreender. Líderes árabes, com aquela mistura típica de esperança e desespero, praticamente se ajoelharam perante Donald Trump – sim, aquele mesmo – pedindo que use sua famosa (e um tanto volátil) influência para segurar os ânimos israelenses.

Não foi um pedido educado, não. Foi quase um SOS diplomático. E olha que a ironia não passa despercebida: países que historicamente torcem o nariz para o Ocidente agora imploram por intervenção justamente do homem que botou fogo em tantas convenções internacionais. O mundo dá voltas, e que voltas!

O Jogo de Xadrez Geopolítico

Os sheiks e emires deixaram claro: a paciência esgotou. A expansão de assentamentos israelenses, aquela velha ferida que nunca sara, continua sendo o calo mais doloroso. E quem eles escolhem para intermediar? O presidente americano que, convenhamos, nunca foi exatamente um manual de delicadeza diplomática.

– Precisamos que ele faça o que outros não conseguiram – disse uma fonte anônima, com aquela voz cansada de quem já viu muitas promessas virarem fumaça. O recado é claro: ou Trump segura esse rojão, ou a região pode virar um barril de pólvora de novo.

Os Números que Assustam

Enquanto os discursos rolavam nos salões refrigerados do Catar, lá fora a realidade era bem menos glamourosa:

  • Taxas de desemprego juvenil beirando o inacreditável em vários países árabes
  • Crises humanitárias que fazem qualquer um perder o sono
  • E aquela sensação constante de que tudo pode piorar a qualquer instante

Não é exagero dizer que a região respira com um pulmão só. E Israel, querendo ou não, segura a chave do oxigênio.

E Trump? O Que Ele Acha disso Tudo?

Boa pergunta! O homem notório por seus tweets bombásticos e decisões imprevisíveis agora é visto como… a voz da razão? Pois é, a ironia chega a doer. Seus assessores dizem que ele leva o apelo “muito a sério”, mas bem sabemos como isso pode mudar até o café da manhã de amanhã.

O fato é que os árabes parecem ter aceitado uma realidade dura: melhor lidar com o diabo que você conhece do que ficar refém de um impasse eterno. E Trump, com todo seu estilo de touro na loja de porcelanas, pelo menos mexe as peças no tabuleiro.

Resta saber se essa jogada vai dar certo ou se será mais um capítulo na longa história de esperanças frustradas do Oriente Médio. Uma coisa é certa: o mundo não tira os olhos de lá.