O jogo entre Remo e Avaí, válido pela Série B do Brasileirão, deixou muita gente de cabelo em pé — e não foi só por causa do placar. O que realmente gerou burburinho foi uma decisão arbitral que, segundo o VAR, simplesmente não deveria ter existido.
O lance aconteceu no segundo tempo, quando o árbitro marcou um pênalti a favor do Remo. Só que as imagens mostram algo curioso: o suposto toque de mão — aquele que justificou a marcação — parece ter sido, na verdade, no peito do jogador. E olha que não foi por falta de ângulo! As câmeras capturaram tudo com uma clareza que até deixou os torcedores perplexos.
O que o VAR disse?
Segundo relatórios internos da CBF, o árbitro de vídeo recomendou que o pênalti fosse anulado. Sim, você leu certo: o próprio sistema que existe para corrigir erros humanos acabou ignorado. E não foi um "talvez" — a análise foi categórica. Mas, como diria o ditado, "água passada não move moinho". O lance já virou história.
Torcedores do Avaí, claro, ficaram com os nervos à flor da pele. Nas redes sociais, a palavra "roubo" apareceu mais vezes que gol no campeonato. Já os remistas — bem, esses preferiram focar no resultado, que no fim das contas acabou em empate.
E agora, José?
O caso reacendeu aquele debate que todo mundo já cansou de ouvir, mas que nunca se resolve: a arbitragem no Brasil precisa melhorar — e muito. Erros acontecem, claro. Faz parte do jogo. Mas quando a tecnologia está lá, disponível, e mesmo assim a coisa escorrega... aí fica difícil defender.
Enquanto isso, a CBF mantém o silêncio de sempre. Nada de pronunciamentos, nada de explicações. Só o relatório técnico, que vazou como um segredo de polichinelo, para contar a versão que as câmeras já mostravam.
Uma coisa é certa: se o VAR fosse gente, já estaria pedindo demissão por falta de utilidade.
