
O clima era de festa no Allianz Parque, uma daquelas vitórias que a gente não esquece tão cedo. Mas, entre um grito de gol e outro, um frio na barriga começou a tomar conta da comissão técnica alviverde. Acontece que toda batalha épica tem seu preço, não é mesmo?
E o preço dessa, meus amigos, veio em forma de notícia preocupante para o setor lateral. Logo agora, na reta final do campeonato, quando cada jogo é uma final. Parece azar, mas faz parte do jogo.
O Problema em Detalhes: Quem Ficou no Caminho?
O detalhe que ninguém quer ouvir veio à tona depois da partida. Um dos laterais – peça chave no esquema do Abel – saiu lesionado. E não foi aquela lesãozinha besta, não. A coisa parece séria, do tipo que deixa o médico do clube com a pulga atrás da orelha.
Abel Ferreira, aquele português de poucas palavras mas muitas expressões, já deve estar com aquele olhar penetrante, queimando a mufa dos seus auxiliares. A pergunta que não quer calar: e agora, José?
- Opção A: Escalar um jogador mais improvisado, daqueles que dão um frio na espinha da torcida.
- Opção B: Mudar todo o sistema tático, algo que o Abel adora, mas que é um risco enorme.
- Opção C: Torcer para um milagre e o cara se recuperar num tempo recorde (sonhar não custa nada).
Nenhuma delas é exatamente ideal, concorda? É aquela encruzilhada que define o trabalho de um técnico.
O Timing Não Poderia Ser Pior
E é claro que isso tudo tinha que acontecer justo antes de um Gre-Nal! O clássico contra o Grêmio, que sempre é um jogo de guerra, chega aí com tudo. O adversário não é bobo, muito menos o Renato Portaluppi, que vive para essas partidas.
Um setor lateral fragilizado é praticamente um convite para que jogadores como o Luis Suárez – aquele velho raposa – façam a festa. É dar corda para o bicho, como se diz por aí.
O departamento médico do Palmeiras vai ter que virar noites. A pressão é enorme, e o relógio não para. Cada hora conta. A torcida, claro, já está em polvorosa nas redes sociais, cada uma com sua teoria da conspiração.
No fim das contas, a vitória contra o River foi monumental, inesquecível. Mas o futebol, ah, o futebol… ele sempre tem um jeito de lembrar que a gente nunca pode celebrar em paz. Sempre tem um novo desafio na esquina.
Os próximos dias serão decisivos. Todo mundo de olho no boletim médico. A esperança é a última que morre, mas no futebol, ela às vezes dá uma bela desfalecida.