
O que era para ser uma noite de glória no clássico transformou-se num verdadeiro pesadelo para o City. A derrota para o Sporting não foi apenas mais um tropeço — foi o estopim que detonou uma bomba dentro do clube.
O ambiente já estava pesado, claro. Quem acompanha o futebol português sabe que os clássicos têm esse poder: elevam heróis ou enterram carreiras. E desta vez, Rúben Amorim sentiu o chão tremer sob seus pés.
O jogo em si foi daqueles que doem. O Sporting mostrou mais raça, mais organização — simplesmente queria mais. E o City? Bem, o City parecia um barco à deriva. Sem rumo, sem intensidade, sem alma.
A gota d'água
Não foi a primeira derrota, longe disso. Mas perder um clássico dessa maneira, em casa, com os adeptos assobiando… isso tem um peso diferente. Um peso que quebra até os mais resistentes.
E a direção do City não perdeu tempo. Horas após o apito final, a notícia: o diretor de futebol foi demitido. Alguém tinha que pagar pela crise, e não foi o técnico — ainda.
Amorim na corda bamba
Rúben Amorim continua no cargo, mas a situação é frágil. Muito frágil. A confiança já não é a mesma, e cada resultado negativo from agora será analisado sob uma lupa gigante.
Os adeptos estão divididos. Uns pedem pacilência, lembrando do trabalho feito até aqui. Outros já perderam a fé e exigem mudança — e rápido.
O que é certo é que o City não pode continuar assim. O campeonato está longo, mas a paciência dos dirigentes… essa sim, está curta.
Os próximos jogos serão decisivos para definir não só o futuro de Amorim, mas toda a temporada do clube. E se algo não mudar, outra demissão não será surpresa para ninguém.