
Quem diria que uma menina de Paranavaí, no interior do Paraná, chegaria tão longe? Edina Alves, aquela que começou apitando peladas de bairro, agora está pronta para comandar uma das partidas mais importantes do futebol feminino europeu. Sim, estamos falando da semifinal da Eurocopa!
E não foi fácil. A trajetória dela é daquelas que daria um filme — cheia de obstáculos, suor e, claro, muito talento. Desde 2019, Edina já vem quebrando barreiras: foi a primeira mulher a apitar uma partida da Libertadores, e agora? Agora ela está fazendo história de novo.
O caminho até o apito europeu
Não foi do dia para a noite. Edina passou por tudo: desde os olhares desconfiados nos campos de várzea até os estádios lotados da FIFA. Ela mesma já contou, em entrevistas, que precisou provar seu valor duas, três, dez vezes mais que os colegas homens. Mas olha só onde isso a levou!
E não pense que a escolha para a Eurocopa foi sorte. A brasileira vem acumulando experiência em jogos de alto nível — incluindo Olimpíadas e Mundiais — e, convenhamos, tem um estilo único em campo. Firme, mas justa. Exigente, mas humana. Quem já viu ela trabalhar sabe do que estamos falando.
O que esperar da semifinal?
Com a pressão lá em cima e os holofotes europeus voltados para ela, Edina promete manter a calma de sempre. "É só mais um jogo", ela deve pensar — mas nós sabemos que é MUITO mais que isso. É sobre representatividade, sobre abrir portas, sobre mostrar que o futebol também é lugar de mulheres — e das melhores.
Enquanto isso, no Brasil, a torcida já está com os dedos cruzados. Não importa quem jogue: no dia da semifinal, todo mundo aqui vai torcer por uma só pessoa — e ela estará de apito na mão.