América-RJ Está de Volta! Romário na Presidência Garante Vaga no Brasileirão Após 16 Anos de Espera
América-RJ volta ao Brasileirão após 16 anos com Romário

Quem diria, hein? O destino às vezes prega peças incríveis no futebol. E dessa vez, a reviravolta tem nome e sobrenome: Romário de Souza Faria. Sim, o mesmo Baixinho que encantou o mundo com seus gols agora está escrevendo um novo capítulo – e não é dentro das quatro linhas.

Como presidente do América-RJ, ele acaba de realizar um feito que parecia impossível para muitos. Depois de 16 longos anos sumido dos campeonatos nacionais, o clube da Rua Campos Salles está de volta à elite do futebol brasileiro. Bem, pelo menos à Série D, que é o pontapé inicial.

Uma Conquista Que Vai Muito Além do Campo

Não foi um gol de placa, não foi uma jogada ensaiada. Foi na mesa, com muita gestão e – imagino – uma pitada da sorte que sempre acompanhou o ex-atacante. A vaga veio através de uma redistribuição da vaga do Volta Redonda, que acabou escalado para a Série C. Uma daquelas oportunidades que surgem quando você menos espera, mas para a qual você precisa estar preparado.

E preparado o América estava. Sob o comando de Romário, o clube se reergueu, se reorganizou e, mais importante, se reacreditou. A torcida, essa então… mal deve estar acreditando na notícia. Dezesseis anos é tempo pra caramba. Dá para uma criança nascer e quase chegar na maioridade, só para colocar em perspectiva.

E Agora, José?

O caminho não vai ser fácil, claro. A Série D é um campeonato brutalmente competitivo, com times de todo o Brasil famintos por um lugar ao sol. Mas ter um nome como o de Romário à frente do projeto é uma arma poderosa. Ele conhece o futebol como poucos, sabe o que é vencer e, melhor ainda, sabe como inspirar.

Não se engane: isso aqui é mais do que um simples acesso. É o resgate da autoestima de um clube tradicionalíssimo do Rio, que já teve seus dias de glória e que agora, finalmente, vê uma luz no fim do túnel. Ou melhor, uma vaga no Brasileirão.

O que esperar para 2025? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: o futebol carioca – e o brasileiro – ficou mais interessante com o América-RJ de volta ao mapa. E com um presidente que não aceita o não como resposta.