
O clima na Câmara dos Deputados está mais tenso do que fila de banco em dia de pagamento. E não é pra menos: Marcos Pereira, o vice-presidente da casa, soltou a bomba de que vai colocar na pauta o projeto de anistia assim que Arthur Lira — o atual presidente — der uma saidinha.
Não foi um "talvez" ou um "vamos ver". Foi na lata, como quem joga carta marcada na mesa. E olha que o timing não poderia ser mais sugestivo — afinal, estamos falando de um tema que divide opiniões mais do que churrasco com abacaxi.
O jogo das cadeiras
Enquanto Lira estiver no comando, a pauta fica engavetada. Mas basta ele se ausentar — seja pra um café, um compromisso oficial ou quem sabe até um cochilo — que Pereira assume o leme. E aí, segundo ele mesmo admitiu, é hora de botar o trem nos trilhos. Conveniente, não?
Os bastidores do Congresso estão pegando fogo com especulações. Alguns deputados cochicham que isso pode ser uma jogada calculada, outros acham que é só o protocolo seguindo seu curso. Difícil saber — política é como novela das nove: quando você acha que entendeu o plot, vem uma reviravolta.
E os ânimos?
Os defensores da anistia estão comemorando como torcida em final de campeonato. Já os críticos... bom, esses estão com a pulga atrás da orelha. Será que a manobra respeita o devido processo? Ou estamos vendo mais um daqueles jeitinhos brasileiros que tanto nos orgulham (ou envergonham)?
Uma coisa é certa: o plenário vai esquentar mais que asfalto em fevereiro. E você, o que acha dessa jogada? Aposta que passa ou acha que vai dar zebra?