
Numa guinada que deixou muita gente de queixo caído, Valdemar Costa Neto — aquele mesmo que sempre esteve lado a lado com Jair Bolsonaro — soltou o verbo e confessou: não comprou a ideia da fraude nas urnas. Sim, o presidente do PL decidiu nadar contra a maré bolsonarista e assumir publicamente sua discordância.
"Fui contra desde o início", disparou, com aquele jeito direto que já virou sua marca registrada. E olha que não foi um murmúrio de bastidor — o cara botou a boca no trombone em entrevista coletiva, deixando claro que nunca acreditou na tal narrativa de fraude eleitoral que virou mantra entre os aliados mais radicais do ex-presidente.
O PL entre dois fogos
Agora a situação tá mais apertada que calça jeans depois do Natal. De um lado, a base fiel de Bolsonaro, que ainda insiste nesse discurso. Do outro, a realidade institucional e a necessidade de manter o partido relevante no jogo político. Valdemar, com seu faro de velho lobo da política, parece ter escolhido o caminho da pragmática sobrevivência.
"Temos que olhar pra frente", justificou, com aquele ar de quem já viu esse filme antes. E não é que ele tem razão? O Brasil não aguenta mais polarização — a fome, o desemprego e a crise não esperam.
Reações à declaração bombástica
Nas redes sociais, o alvoroço foi geral:
- Bolsonaristas ferrenhos chamaram de "traição"
- Opositores viram sinal de "amadurecimento político"
- Analistas apontam estratégia para 2026
E no meio desse furacão, Valdemar segue impávido, como se já soubesse que essa tempestade ia passar. Será que ele está certo ou está subestimando a fúria da base? Só o tempo — e as pesquisas — dirão.
Uma coisa é certa: no xadrez político brasileiro, as peças continuam se movendo de formas imprevisíveis. E dessa vez, quem deu o xeque foi justamente um dos principais aliados do ex-presidente. Quem diria, hein?