
O relógio está correndo — e rápido. Em apenas sete dias, as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos começam a valer, e o Brasil precisa se mexer. Especialistas em comércio exterior estão com os nervos à flor da pele, mas também com ideias na manga.
O que está em jogo?
Trump, aquele mesmo que adora um tweet polêmico, decidiu apertar o botão das tarifas — e o Brasil está na lista. A questão é: como reagir sem partir para uma guerra comercial que ninguém quer? (Porque, vamos combinar, ninguém sai ganhando nesse jogo.)
Segundo economistas ouvidos, três caminhos se destacam:
- Diversificar mercados: "Colocar todos os ovos no cesto americano? Péssima ideia", diz um analista, sugerindo acelerar acordos com União Europeia e Ásia.
- Jogar o jogo diplomático: "Trump adora fazer barulho, mas também sabe fazer acordos", comenta um ex-embaixador, lembrando que o Brasil tem cartas na manga.
- Proteger setores vulneráveis: Do aço ao suco de laranja, alguns produtos podem sofrer mais — e precisam de um colchão de segurança.
E os números?
Pois é, eles assustam: só no ano passado, o Brasil exportou mais de US$ 28 bilhões para os EUA. Se as tarifas pegarem mesmo, a conta pode ficar salgada — mas não necessariamente impagável.
"Temos alternativas", garante uma fonte do Itamaraty, que prefere não se identificar. "Mas é preciso agir rápido, antes que o trem saia do trilho." E aí, será que o governo está com a mão na massa ou só assistindo?
Enquanto isso, nos corredores de Brasília, o clima é de... bem, vamos dizer "atenção redobrada". Afinal, quando Trump resolve cutucar a onça com vara curta, todo mundo sabe que pode sair arranhado.