
Parece que o jogo de xadrez comercial entre Brasil e Estados Unidos está mais travado do que trânsito em São Paulo na hora do rush. E olha que não é por falta de tentativa — o governo federal, segundo fontes próximas às negociações, já deu tantas voltas na mesa de discussão que até parece rodízio de sushi.
O que está em jogo? Aquela velha história: tarifas. Os americanos, como sempre, querem mais — e o Brasil, claro, tenta segurar a onda. Mas até agora, nada de consenso. E o pior? O tempo está passando mais rápido que meme viral no Twitter.
O que está pegando?
Segundo um insider que prefere não ter o nome divulgado (afinal, ninguém quer ser o próximo a entrar na lista negra do Tio Sam), os principais pontos de atrito são:
- Setor agrícola — os produtores rurais brasileiros estão com os cabelos em pé
- Produtos industrializados — aqui a briga é feia, quase como torcida organizada em clássico
- Bens de tecnologia — e olha que ninguém quer ficar para trás nessa corrida
E não é que tem até quem diga, nos bastidores, que as conversas estão tão difíceis quanto explicar TikTok para vovó. "É uma negociação complexa, cheia de idas e vindas", resumiu um economista que pediu para não ser identificado — provavelmente para não prejudicar suas férias em Miami.
Efeito dominó
Enquanto os diplomatas trocam farpas educadas (ou não tão educadas assim), os setores envolvidos já começam a sentir o caldo entornar:
- Exportadores — alguns já estão com planos B, C e D na gaveta
- Importadores — calculadoras a todo vapor para ver onde o prejuízo vai bater
- Consumidor final — esse, coitado, só torce para não pagar o pato no final
"É uma situação delicada", admite a presidente de uma associação comercial, enquanto toma um café tão forte quanto a pressão que está sentindo. "Mas temos que manter a calma — ou pelo menos fingir que estamos calmos."
E você, o que acha? Será que dessa vez o Brasil consegue sair dessa com o mínimo de arranhões? Ou vamos ter que engolir mais um sapo tarifário? Só o tempo — e muita negociação — vão dizer.