Senadores brasileiros correm contra o tempo em Washington para evitar tarifa de 50% dos EUA
Senadores no EUA tentam evitar tarifa de 50% sobre exportações

Numa jogada que mistura diplomacia com urgência de última hora, um grupo de senadores brasileiros desembarcou em Washington nesta sexta-feira (25) com uma missão quase impossível: convencer os americanos a recuar naquela tarifa de 50% que ameaça virar um pesadelo para nossas exportações.

E não é exagero — estamos falando de bilhões de dólares em risco, gente. A comitiva, liderada por nomes pesados do Senado, já marcou reuniões no Capitólio e no Departamento de Comércio. O clima? Digamos que não está exatamente um mar de rosas.

O que está em jogo

Se essa tarifa pegar — e olha que ela pode vir já no próximo mês —, setores inteiros vão sentir o baque. Carne, aço, produtos químicos... Até o suco de laranja, nosso velho conhecido, entra na lista.

"É como tentar segurar um tsunami com as mãos", comentou um assessor que pediu pra não ser identificado. "Mas alguém tem que tentar."

Os bastidores da crise

Nos corredores do Congresso Nacional, o papo é que:

  • A decisão americana veio depois de meses de pressão de produtores locais
  • O Itamaraty já vinha alertando sobre isso desde maio, mas ninguém botou fé
  • Alguns estados — olha você, Mato Grosso — podem ser especialmente atingidos

Curiosamente, enquanto isso, no Twitter (ou X, pra quem prefere), o assunto virou trending topic com memes e críticas. "Vão levar pão de queijo pra negociar?", zoou um usuário. Brincadeiras à parte, a situação é séria.

E agora?

Os senadores prometem ficar por lá até a próxima terça-feira, no mínimo. O plano B — porque sempre tem um plano B — inclui acionar aliados no Congresso americano e até mesmo a OMC.

"Ou a gente resolve isso na base do diálogo, ou vamos ter que repensar toda nossa estratégia comercial", disparou um dos parlamentares, entre um café e outro na cafeteria do Capitólio.

Enquanto isso, nos portos brasileiros, os exportadores seguem de olho no noticiário — e nos contratos que podem virar pó. Aguardemos os próximos capítulos...