
Imagine a cena: um plenário que deveria ser o epicentro da democracia, mergulhado em trevas. Foi assim que senadores brasileiros se viram nesta quarta-feira, quando as luzes simplesmente se apagaram durante uma sessão conturbada.
Não foi falta de pagamento na conta de luz — embora alguns brincassem com essa possibilidade. O blecaute foi parte de uma estratégia de obstrução que transformou o Senado em algo parecido com um filme de suspense político.
O Jogo das Sombras
Enquanto a escuridão tomava conta, parlamentares precisaram improvisar. Alguns acenderam lanternas de celulares, criando um efeito quase cênico. Outros, mais experientes, pareciam até se divertir com a situação absurda.
"Parecia aqueles jogos de tabuleiro onde você negocia no escuro", comentou um assessor que preferiu não se identificar. A analogia não poderia ser mais precisa — só que aqui as peças eram projetos de lei e os jogadores, senadores da República.
Bastidores do Apagão
Fontes do legislativo revelam que a manobra foi orquestrada para dificultar votações consideradas urgentes pelo governo. Na prática, virou um verdadeiro cabo-de-guerra:
- Sessão interrompida por mais de 3 horas
- Votações estratégicas adiadas
- Discussões que continuaram no escuro, literalmente
Curiosamente, o blecaute seletivo — que afetou apenas o plenário — acabou virando metáfora perfeita para o momento político: enquanto alguns setores funcionam normalmente, outros parecem mesmo estar no escuro.
E você, leitor, o que acha? Criatividade parlamentar ou jogada perigosa? O fato é que, em Brasília, até os apagões viram estratégia política.