
Em uma movimentação que acirra os ânimos no cenário político brasileiro, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, formalizou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que medidas restritivas sejam impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre as solicitações, destacam-se o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso a embaixadas estrangeiras, evitando possíveis tentativas de asilo político.
O contexto da solicitação
A líder petista argumenta que Bolsonaro representa um "risco à soberania nacional" e à "estabilidade democrática", citando investigações em curso contra o ex-mandatário. O documento enviado à PGR menciona especificamente:
- Preocupação com eventual fuga do país
- Risco de destruição de provas
- Histórico de declarações contra instituições
Repercussão imediata
O caso já gera debates acalorados nas redes sociais e entre juristas. Especialistas em direito constitucional divergem sobre a legalidade das medidas propostas, enquanto aliados de Bolsonaro classificam o pedido como "perseguição política".
Fontes próximas ao ex-presidente afirmam que ele não tem intenção de deixar o Brasil e que continuará colaborando com as investigações.
Próximos passos
A PGR deve analisar o pedido nos próximos dias. Caso aceite as argumentações, o Ministério Público Federal poderá ingressar com ação na Justiça solicitando as medidas restritivas.
Enquanto isso, o episódio reacende discussões sobre os limites da atuação política pós-mandato e a polarização que persiste no país.