Pronampe em crise: Deputado de SC propõe desvincular do Selic para salvar programa
Pronampe em crise: deputado propõe cortar vínculo com Selic

O Pronampe, aquele programa que virou salvação para tantos pequenos empreendedores durante a pandemia, agora parece estar com os dias contados — a menos que alguém faça algo rápido. E parece que alguém está tentando.

Lá em Santa Catarina, um deputado resolveu botar a mão na massa. A ideia? Cortar o vínculo com a Selic, essa taxa que não para de subir e está estrangulando o programa. "Tá virando uma armadilha", ele soltou, sem papas na língua.

O que está em jogo?

Pra quem não tá ligado, o Pronampe foi criado naqueles tempos sombrios de 2020 para jogar uma boia pros pequenos negócios que estavam se afogando. Só que agora, com os juros nas alturas, o programa tá virando um tiro no pé — os recursos tão acabando rápido demais.

O deputado catarinense, que parece entender do riscado, propõe uma mudança radical: desamarrar o programa da Selic. "Não faz sentido manter esse casamento arranjado", ele argumenta, enquanto os números mostram que os empréstimos podem simplesmente desaparecer se nada for feito.

Os números que assustam

  • Recursos do Pronampe podem acabar antes do previsto
  • Taxas altas estão afastando os pequenos empresários
  • Sem mudanças, programa pode virar letra morta

E não é só discurso. O cara trouxe dados concretos mostrando como o modelo atual tá quebrado. A cada aumento da Selic, menos gente consegue pagar os empréstimos — e o governo fica com um rombo cada vez maior no colo.

E agora?

O plano do deputado é criar um sistema alternativo de correção, algo mais pé no chão que a Selic. "Tem que ser sustentável", ele insiste, enquanto os pequenos comerciantes de SC torcem para dar certo.

Mas convenhamos: mexer em taxa de juros no Brasil é como cutucar onça com vara curta. Vai dar ruim? Pode ser. Mas deixar como está parece ser receita certa para o desastre.

Enquanto isso, nas ruas de Florianópolis e outras cidades catarinenses, o povo que depende do Pronampe fica naquele suspense. Será que vão conseguir consertar o programa a tempo? Ou vai ser mais um "quem viver verá" da nossa política econômica?