Oposição libera plenário após acordo sobre fim do foro e anistia — veja os detalhes
Oposição libera plenário após acordo sobre foro e anistia

Era um daqueles dias em que o ar em Brasília parecia carregado de eletricidade — todo mundo sentia que algo ia acontecer. E aconteceu. Depois de horas de um cabo-de-guerra político que deixou até os mais experientes com os nervos à flor da pele, a oposição finalmente levantou o bloqueio que mantinha o plenário da Câmara refém.

O que fez eles mudarem de ideia? Dois temas espinhosos que há anos dividem opiniões: o fim do foro privilegiado e a discussão sobre anistia. Parece que encontraram uma saída — ou pelo menos uma trégua.

O jogo das cadeiras

Não foi fácil. Os líderes partidários passaram a manhã inteira negociando como camelos no deserto — cada um tentando puxar a corda para seu lado. De um lado, a bancada governista, querendo votar projetos urgentes. Do outro, a oposição, exigindo que certas promessas fossem cumpridas antes de qualquer coisa.

"Ou discutem o que combinamos, ou aqui não passa nem o vento", ameaçou um deputado que prefere não ter o nome mencionado. A frase, dita entre dentes, resumia o clima.

O que saiu do acordo?

  • Foro privilegiado: Criaram um grupo de trabalho para analisar a extinção — mas ainda sem data marcada para votação (surpresa, não?).
  • Anistia: Vão debater o tema em comissão especial, embora ninguém espere consenso tão cedo.
  • Trocas: Liberaram a pauta econômica em troca dessas concessões. Política é isso — toma lá, dá cá.

Curiosamente, enquanto isso rolava, os corredores do Congresso pareciam mais movimentados que shopping na véspera de Natal. Assessores correndo de um lado para outro, jornalistas tentando pescar informações, e aquela sensação de que todo mundo sabe de algo que você não sabe.

E agora? Bom, o plenário está livre, mas ninguém aqui é ingênuo o suficiente para achar que as brigas terminaram. Como dizem por aí: "Em Brasília, segunda-feira é sempre um novo capítulo".