Aquele clima de "quem não deve não teme" parece que não colou no plenário da Câmara esta semana. Motta, o deputado que já está careca de saber como funciona o jogo político, quase perdeu as estribeiras quando um grupo de colegas resolveu fazer circo.
E olha que não foi pouco: gritaria, bate-boca, e no final das contas, o cara nem conseguiu conduzir a sessão como planejado. "Isso aqui tá virando bagunça de colégio público", disparou o parlamentar, visivelmente irritado.
O que exatamente aconteceu?
Pra quem não tá ligado no rolo, a coisa esquentou quando:
- Um grupo de deputados começou a protelar a votação de proposições
- Alguns chegaram a interromper Motta no meio dos trabalhos
- A situação degenerou pra discussões pessoais (aquela velha tática de quem não tem argumento)
"Tem gente que acha que pode tudo", comentou um assessor que preferiu não se identificar. "Mas quando o bicho pega, correm pra debaixo da saia do regimento."
E agora, José?
Pois é... Motta não é daqueles que engole sapo. Já adiantou que vai apurar cada detalhe e - pasmem! - pode até pedir abertura de processo disciplinar contra os bagunceiros. "Quem planta vento colhe tempestade", soltou em entrevista, com aquele ar de quem não tá pra brincadeira.
Entre os possíveis desdobramentos:
- Advertências formais aos parlamentares envolvidos
- Perda de direito a palavra em sessões
- Até cassação de mandato nos casos mais graves (mas calma, isso é bem raro)
Um veterano da Casa, que já viu cada coisa, me confessou: "Isso aí é briga de ego. Uns querem aparecer, outros não aceitam perder espaço. No fim, quem se ferra é o povo que precisa das leis."
Enquanto isso, nas redes sociais, o povão não perdoa: "Cadê o trabalho sério?", "Tá parecendo rinha de galo", "Meu sobrinho na escolinha age com mais maturidade". E você, o que acha desse pandemônio político?
