
O clima no Congresso está mais quente que café de boteco em dia de frio. O deputado federal Motta soltou o verbo e deixou todo mundo de orelha em pé — e não foi por pouco. Em um daqueles papos que misturam opinião forte com pitadas de provocação, ele insinuou que Eduardo Bolsonaro pode, sim, perder o cargo. E ainda deu uma espetada em alguns movimentos políticos que, segundo ele, "andam na contramão do bom senso".
Não foi um comentário jogado ao vento. Motta, que tem traquejo político de sobra, sabe o peso das palavras. E escolheu cada uma com a precisão de um ourives. "Tem coisas que não dá pra engolir", disparou, sem citar nomes, mas deixando claro que o filho do ex-presidente está na mira. Será que o mandato dele está mesmo por um fio?
O que está por trás das críticas?
Política é como jogo de xadrez — cada movimento tem consequências. E Motta parece enxergar algumas jogadas arriscadas. Ele não detalhou quais seriam esses "movimentos" problemáticos, mas deu a entender que há uma desconexão entre certos grupos e a realidade do país. "Quando a gente esquece de olhar pro povo, o povo lembra da gente na hora do voto", filosofou, com aquela mistura de sabedoria popular e cálculo político que só os bons parlamentares dominam.
Eduardo Bolsonaro, por sua vez, ainda não se manifestou. Será estratégia ou descuido? Em Brasília, silêncio nunca é apenas silêncio — é mensagem, é tática, é peça no tabuleiro. Enquanto isso, os bastidores fervilham com especulações. Alguns acham que é apenas retórica, outros apostam que há fogo nessa fumaça.
O jogo de poder por trás das cenas
Não é segredo que a política brasileira vive um daqueles períodos de reconfiguração — onde alianças se desfazem mais rápido que castelo de areia na maré alta. Nesse contexto, figuras como Eduardo Bolsonaro viram, ao mesmo tempo, alvo e atirador. Motta, com seu faro apurado, parece ter cheirado o vento e decidido marcar posição. Resta saber se outros seguirão o exemplo.
Uma coisa é certa: quando um político do calibre de Motta fala em "perder cargo", não é conversa fiada. Pode ser presságio, pode ser blefe, mas definitivamente não é acaso. E você, acha que essa história vai pegar fogo ou vai morrer na praia? No meio político, como dizem os mais experientes, até o impossível merece um "nunca diga nunca".