
O clima na Câmara dos Deputados tá mais tenso que torcida em final de campeonato. E olha que não é por pouco: o deputado Motta, conhecido por não ter papas na língua, soltou o verbo e avisou que vai cortar pela raiz qualquer bagunça durante as sessões.
"Quem vier pra tumultuar, melhor nem aparecer", disparou ele, com aquela cara de quem não tá brincando. E não é que o presidente Arthur Lira deu total respaldo? Parece que a paciência acabou de vez com os bate-bocas intermináveis que mais atrapalham que ajudam.
O que pode acontecer?
Se depender do regimento interno (aquele documento que quase ninguém lê, mas que todo mundo cita quando convém), os parlamentares mais agitados podem:
- Levar uma suspensão temporária do mandato
- Perder o direito de falar durante as sessões
- Ter que assistir tudo de camarote, sem votar
Não é de hoje que o plenário parece mais um recreio de escola do que casa de leis. Mas dessa vez, a bronca veio com nome e sobrenome. "Cansei de ver trabalho importante emperrado por picuinha", reclamou um assessor que prefere não se identificar - e quem pode culpá-lo?
E agora, José?
Os próximos dias prometem. Com a ameaça pairando no ar, será que os deputados vão baixar a bola ou vão testar até onde vai a paciência da mesa diretora? Tem quem diga que é blefe, mas outros apostam que, dessa vez, o tapete vai voar de verdade.
Uma coisa é certa: se a medida pegar, pode virar caso de escola. Imagina só ter que explicar pros eleitores que ficou de molho porque não soube se comportar? Vergonha maior que essa só se for pego no pulo usando dinheiro público pra coisa errada - mas aí já é outra história.