
Não é de hoje que a discussão sobre quem manda nos recursos naturais do país esquenta os ânimos. E dessa vez, o presidente de um importante instituto resolveu botar a boca no trombone. Em tom firme, quase desafiador, ele deixou claro: os minerais estratégicos são do povo brasileiro, ponto final.
"Tem gente que acha que pode passar a perna na legislação, mas estão redondamente enganados", disparou, sem papas na língua. Segundo ele, qualquer exploração desses recursos precisa seguir a lei à risca — e olhe lá. Não tem essa de "jeitinho" ou "acordo por baixo dos panos".
O que está em jogo?
Imagine um tesouro enterrado bem debaixo do nosso nariz. Estamos falando de nióbio, lítio, terras raras — aqueles minérios que fazem os olhos do mundo brilharem. E o Brasil? Bem, o Brasil está sentado em cima desse baú dourado.
Mas atenção: riqueza sem controle vira bagunça. O presidente do instituto foi categórico: "Ou fazemos direito, ou melhor nem fazer". E quando ele fala em "fazer direito", significa:
- Respeito absoluto às normas ambientais (sem cortar caminho)
- Benefícios reais para as comunidades locais (nada de migalhas)
- Transparência total nos processos (adeus, acordos obscuros)
E os investidores estrangeiros?
Aí é que tá o busílis. Com a cotação desses minérios nas alturas, o interesse internacional está a mil. "Eles podem até participar", concede o presidente, "mas nas nossas regras". Uma espécie de "minha casa, minhas regras" em escala nacional.
Aliás, quem acha que isso é papo furado pode se surpreender. O instituto já está de olho em várias áreas onde a exploração anda na corda bamba da legalidade. E prometeu: "Vamos botar na parede quem descumprir as normas".
No fim das contas, a mensagem é clara como água de coco: o Brasil não pode — e não vai — abrir mão do controle sobre seus recursos estratégicos. Como diria o ditado, "o combinado não sai caro". Só que, nesse caso, o combinado tem nome e sobrenome: legislação brasileira.