Congresso em Pauta: Maioria dos Parlamentares Defende Funcionamento Pleno, Revela Eliziane
Maioria no Congresso defende funcionamento pleno, diz Eliziane

Não é de hoje que o Congresso Nacional vira palco de discussões que mais parecem um jogo de xadrez — cada movimento calculado, cada palavra pesada. E dessa vez, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) jogou luz sobre um ponto crucial: a maioria dos parlamentares, segundo ela, não quer ver o plenário parado.

"Tem gente que acha que estamos aqui de férias, mas a realidade é outra", soltou a senadora, com aquela mistura de cansaço e determinação que só quem vive o dia a dia do legislativo conhece. A fala veio durante uma entrevista em que ela defendeu a manutenção das atividades, mesmo com os ventos contrários de parte da opinião pública.

O que está em jogo?

De um lado, os que argumentam que o Congresso precisa "refletir o momento do país" — seja lá o que isso signifique. De outro, os que, como Eliziane, enxergam na paralisação um tiro no pé. "Temos pautas urgentes travadas, orçamento pra discutir, e o povo não pode esperar", disparou, sem rodeios.

Curiosamente, até quem costuma criticar o legislativo parece concordar, em privado, que deixar tudo em stand-by só piora a imagem já desgastada da casa. Um deputado que preferiu não se identificar resumiu: "É como abandonar o navio e reclamar que ele está afundando".

Os números por trás da polêmica

  • Mais de 60% dos parlamentares consultados informalmente apoiam a continuidade dos trabalhos
  • Pautas econômicas e sociais lideram as prioridades
  • Apenas uma minoria vocal defende recessos prolongados

Não seria exagero dizer que o Congresso vive seu próprio "dilema do prisioneiro": enquanto alguns hesitam em parecer insensíveis, outros temem o custo político da inação. E no meio disso tudo, projetos que afetam milhões de brasileiros ficam no limbo.

Pra piorar, há quem use o debate como cortina de fumaça. "Alguns colegas estão mais preocupados em aparecer do que em resolver", comentou um assessor parlamentar, entre um café e outro. A crítica, ainda que dura, reflete um mal-estar que vai além das bancadas partidárias.

E agora?

Se depender da senadora Eliziane, a resposta é simples: trabalhar. "Democracia não tem botão de pausa", arrematou, deixando claro que, pra ela, o debate sobre funcionar ou não nem deveria existir. Resta saber se os colegas vão seguir na mesma linha — ou se vão deixar que a crise dite as regras do jogo.

Uma coisa é certa: enquanto isso, do lado de fora do plenário, o relógio não para. E o país espera.